Enquanto o bebê se desenvolve na barriga, mitos e medos acompanham gestantes em ruas, lojas, salões de beleza, filas, salas de espera e festas. Quem nunca ouviu histórias de grávidas que sofreram por horas a fio em trabalhos de parto difíceis ou sentenças como mulher com quadril estreito não consegue parir? Os mitos contaminam até mesmo consultórios e hospitais, onde mães acima do peso, hipertensas ou com diabetes gestacional costumam receber de imediato, eliminando qualquer possibilidade de estudo mais aprofundado do caso, a sentença de uma cesariana.
Neste Brasil que, segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), tem um dos índices de cesarianas mais altos do mundo, perdendo apenas para países como o Chile, tais diagnósticos são usados para, muitas vezes, justificar as chamadas cesáreas desnecessárias.
Trocando mitos por fatos
Saiba mais sobre alguns fatos ou diagnósticos que comumente levam a cesáreas desnecessárias:
Mito: Cordão enrolado
Fato: Quase um terço dos bebês nasce com circular de cordão. Mas a gelatina que recheia o cordão ajuda a impedir que os vasos se fechem. Além disso o bebê não respira dentro do útero!
Mito: Pressão Alta
Fato: A hipertensão é um problema grave, mas nos casos em que ela foge ao controle pode ser necessário induzir o parto normal.
Mito: Bacia Estreita
Fato: Impossível saber o tamanho da bacia por dentro e os ossos da cabeça do bebê são soltos e se sobrepõem para passar pela bacia materna.
Mito: Bebê Grande
Fato: Impossível saber o peso do bebê pelo ultrasom e os ossos da cabeça do bebê são soltos e se sobrepõem para passar pela bacia materna.
Mito: Passou do Tempo
Fato: A gravidez humana normal vai até 42 semanas. Passado o prazo considerado seguro, pode ser necessário induzir o parto normal.
Mito: Parto Prematuro
Fato: Bebês prematuros nascem em melhores condições se for por parto normal.
Mito: Diabetes Gestacional
Fato: É uma condição em geral controlada com dieta, exercícios e medicamentos, e não tem qualquer relação com a via de parto. Nenhuma!
Mito: Bebê fez cocô (mecônio)
Fato: O mecônio não é um problema, a não ser nos casos em que os batimentos cardíacos do bebê estão insatisfatórios, evidenciando sofrimento fetal. Mesmo assim a indicação é o sofrimento fetal, não o mecônio.
Mito: A bolsa rompeu e não teve contração
Fato: É só aguardar 24 horas e se não entrar em trabalho de parto, induzir. A indução pode levar até 48 horas para “engatar”.
Antibióticos podem prevenir infecção. Fácil convencer o G.O. a esperar 72 horas, não é mesmo?
Mito: Não teve dilatação
Fato: Todas as mulheres dilatam se aguardar a fase ativa do trabalho de parto.
Mito: Não entrou em trabalho de parto
Fato: Se não for colocada numa mesa cirúrgica, toda mulher entra em trabalho de parto.
Mito: Na consulta de pré natal o colo do útero está fechado
Fato: O colo do útero em geral fica fechado. O que faz ele abrir são as contrações de trabalho de parto.
Mito: Pouco líquido
Fato: A diminuição do líquido amniótico é normal e esperada no final da gestação. No caso de diminuição acentuada, pode ser necessário induizir o parto normal, o que pode levar até 48 horas. Fácil convencer o G.O. a esperar 72 horas, não é mesmo?
A todas as Mulheres - para que consigam Resgatar a prática de Parir , acreditando na força da Maternidade e da energia Feminina.Apresento aos casais que serão pais o quanto é possível facilitar o Nascimento e torná-lo mais Humanizado com ajuda de uma Doula.
Parto Humanizado
segunda-feira, 30 de abril de 2012
ESTABELEÇA UMA ROTINA : e auxilie seu filho a pegar no sono
1. Espere o sono chegar:
Se a criança não demonstra o mínimo cansaço, nem adianta colocá-la para dormir. Observe quando os bocejos ficam freqüentes, e os olhos, baixos. Esse é o momento em que o organismo dela escolheu para descansar. Aí, sim, é hora de ir para a cama.
2. Seja pontual:
Assim que descobrir o horário de sono do seu filho, faça com que ele seja cumprido diariamente.
3. Nada de agito:
Exigir que o pequeno durma logo depois de correr, pular ou se exaltar com brincadeiras estimulantes é jogo sujo. Diminua o ritmo das atividades à noite.
4. Capriche no ritual:
Sem um motivo convincente, seu filho não irá sozinho para o quarto. O segredo é criar momentos agradáveis antes de levá-lo ao berço ou à cama. Uma idéia é apostar no bom e velho trio: alimentação, banho e historinha.
5. Não dê trela para barganhas:
Crianças têm um invejável poder de persuasão e estão sempre dispostas a testar os seus próprios limites e os dos pais. Deixar que elas fiquem no comando é um péssimo negócio para quem quer uma noite de paz. A dica é: seja firme!
6. Crie um ambiente familiar:
Uma cama vazia num quarto escuro não é nada atraente para a criança. Alguns detalhes podem tornar o espaço mais receptivo. O amigo de dormir - um cobertor ou um ursinho que não solte pêlos - costuma ser ótima companhia, além de transmitir segurança. Se o seu filho adora os lápis coloridos, pendure uma das suas obras de arte perto da cama ou do berço. Assim o quarto vai ganhando a cara e o jeitinho dele.
7. Apague as luzes:
Essa dica é importante principalmente para quem tem bebês com menos de 3 meses. Associar a escuridão à hora do sono ajuda a criança a entender que existem diferenças entre dia e noite - algo que ela ainda não sabe. Os maiores também ficam mais tranqüilos no escuro. Afinal, quando as luzes se acendem, os olhos preferem explorar o que há ao redor e a criança se esquece de dormir.
8. Maneire na comida:
Se a criança tiver fome, não se preocupe, ela dará sinais. Não precisa ficar acordando o pequeno no meio da noite para mamar ou fazer lanchinhos. Essa insistência só serve para atrapalhar o sono. Fora isso, os petiscos noturnos favorecem as cáries.
De: Terapeuta de Bebês
Se a criança não demonstra o mínimo cansaço, nem adianta colocá-la para dormir. Observe quando os bocejos ficam freqüentes, e os olhos, baixos. Esse é o momento em que o organismo dela escolheu para descansar. Aí, sim, é hora de ir para a cama.
2. Seja pontual:
Assim que descobrir o horário de sono do seu filho, faça com que ele seja cumprido diariamente.
3. Nada de agito:
Exigir que o pequeno durma logo depois de correr, pular ou se exaltar com brincadeiras estimulantes é jogo sujo. Diminua o ritmo das atividades à noite.
4. Capriche no ritual:
Sem um motivo convincente, seu filho não irá sozinho para o quarto. O segredo é criar momentos agradáveis antes de levá-lo ao berço ou à cama. Uma idéia é apostar no bom e velho trio: alimentação, banho e historinha.
5. Não dê trela para barganhas:
Crianças têm um invejável poder de persuasão e estão sempre dispostas a testar os seus próprios limites e os dos pais. Deixar que elas fiquem no comando é um péssimo negócio para quem quer uma noite de paz. A dica é: seja firme!
6. Crie um ambiente familiar:
Uma cama vazia num quarto escuro não é nada atraente para a criança. Alguns detalhes podem tornar o espaço mais receptivo. O amigo de dormir - um cobertor ou um ursinho que não solte pêlos - costuma ser ótima companhia, além de transmitir segurança. Se o seu filho adora os lápis coloridos, pendure uma das suas obras de arte perto da cama ou do berço. Assim o quarto vai ganhando a cara e o jeitinho dele.
7. Apague as luzes:
Essa dica é importante principalmente para quem tem bebês com menos de 3 meses. Associar a escuridão à hora do sono ajuda a criança a entender que existem diferenças entre dia e noite - algo que ela ainda não sabe. Os maiores também ficam mais tranqüilos no escuro. Afinal, quando as luzes se acendem, os olhos preferem explorar o que há ao redor e a criança se esquece de dormir.
8. Maneire na comida:
Se a criança tiver fome, não se preocupe, ela dará sinais. Não precisa ficar acordando o pequeno no meio da noite para mamar ou fazer lanchinhos. Essa insistência só serve para atrapalhar o sono. Fora isso, os petiscos noturnos favorecem as cáries.
De: Terapeuta de Bebês
sábado, 21 de abril de 2012
O meu filho está "laçado". E agora?
Cerca de 40% dos fetos apresentam circular de cordão, ou seja, se fôssemos operar os casos com circular de cordão diagnosticados por ultrassonografia (USG) já estaríamos, de antemão, condenando 40% das mulheres a uma cesariana, com todos os riscos já conhecidos de uma cirurgia desse porte.
Como o bebê VIRA e DESVIRA o tempo todo (sinal de que está saudável) dentro da barriga, o diagnóstico por USG não é preciso, mesmo quando se usa o Doppler: bebês com circular diagnosticada pela USG podem nascer sem circular e o contrário é verdadeiro, a USG pode não mostrar nenhuma circular e o bebê nascer com uma ou mais circulares.
Entretanto, circulares CERVICAIS (no pescoço) apertadas, associadas a cordão curto e outras alterações, podem ser comprimidas durante o trabalho de parto e, muito excepcionalmente, fora dele. Tudo pode acontecer em uma gravidez, até um avião cair em cima do binômio mãebebê (assim mesmo, sem hífen), o que já foi descrito na literatura. Catástrofes e fatalidades acontecem.
Quais os cuidados? Ausculta, ausculta, ausculta, o que é o procedimento de rotina em todo trabalho de parto, AUSCULTA FETAL intermitente com o sonar Doppler ou mesmo com o estetoscópio, não é necessária cardiotocografia de rotina, e deve ser realizada com ou sem diagnóstico de circular. Lembrem: bebês SEM diagnóstico de circular podem nascer com circular, a circular se forma quando eles mexem de um lado para outro dentro da barriga. A ausculta fetal é, portanto, um procedimento padrão na assistência ao parto, recomendado pela OMS.
Não existe essa entidade nosológica "enforcamento fetal"... Na vida intrauterina, as trocas respiratórias se fazem pela circulação umbilical, e não pelas vias aéreas fetais. Mecanicamente, o cordão também não conseguiria fraturar o pescoço do bebê, ele é gelatinoso.
O que pode acontecer, muito raramente, é um cordão curto e enrolado no pescoço ser apertado durante as contrações ou a movimentação fetal, e haver interrupção da circulação naquele momento. Se essa interrupção for prolongada, pode haver asfixia porque não vai mais chegar sangue para o bebê. No entanto, esse não é um evento abrupto e pode ser sinalizado precocemente pela alteração dos batimentos cardíacos fetais, uma vez que se presume que estejam sendo monitorados intraparto.
Além de raríssimo, esse evento não justifica ultrassonografia de rotina na gestação a termo e muito menos a pesquisa de circular por USG durante o trabalho de parto.
PORTANTO:
- Circulares são extremamente freqüentes, 25 a 40% dos bebês NASCEM com circulares.
- Circulares se fazem e desfazem o tempo todo, com a movimentação fetal. Exame ultrassonográfico pode mostrar circular e o bebê nascer sem, ou vice-versa.
- Não há o que fazer se for diagnosticada uma circular, a menos que se fosse interromper de imediato a gestação, o que não se justificaria, em face da maior morbidade materna e neonatal com a cesárea. Por conta de um evento raríssimo não se vai arriscar tirar um bebê prematuro ou mesmo de termo e expô-lo aos riscos de uma cesariana eletiva, que não são raros (inclusive aumento da mortalidade neonatal).
- Ultrassonografia de rotina em gestações de baixo-risco não é apoiada por evidências científicas consistentes.
- Durante o trabalho de parto a ausculta fetal pode detectar facilmente alterações da ausculta que eventualmente podem ocorrer em casos de circulares apertadas e, se forem importantes, indicam resolução da gravidez por via alta (cesariana). Durante a gravidez, não é necessário nem factível fazer monitorização fetal sem indicação. Ou alguém aí quer passar a gravidez toda acoplada a um aparelho de cardiotocografia para fazer monitorização contínua?
Texto escrito há algum tempo por Melania Amorim,Obstetra, sobre um famoso mito obstétrico: circular de cordão.
Como o bebê VIRA e DESVIRA o tempo todo (sinal de que está saudável) dentro da barriga, o diagnóstico por USG não é preciso, mesmo quando se usa o Doppler: bebês com circular diagnosticada pela USG podem nascer sem circular e o contrário é verdadeiro, a USG pode não mostrar nenhuma circular e o bebê nascer com uma ou mais circulares.
Entretanto, circulares CERVICAIS (no pescoço) apertadas, associadas a cordão curto e outras alterações, podem ser comprimidas durante o trabalho de parto e, muito excepcionalmente, fora dele. Tudo pode acontecer em uma gravidez, até um avião cair em cima do binômio mãebebê (assim mesmo, sem hífen), o que já foi descrito na literatura. Catástrofes e fatalidades acontecem.
Quais os cuidados? Ausculta, ausculta, ausculta, o que é o procedimento de rotina em todo trabalho de parto, AUSCULTA FETAL intermitente com o sonar Doppler ou mesmo com o estetoscópio, não é necessária cardiotocografia de rotina, e deve ser realizada com ou sem diagnóstico de circular. Lembrem: bebês SEM diagnóstico de circular podem nascer com circular, a circular se forma quando eles mexem de um lado para outro dentro da barriga. A ausculta fetal é, portanto, um procedimento padrão na assistência ao parto, recomendado pela OMS.
Não existe essa entidade nosológica "enforcamento fetal"... Na vida intrauterina, as trocas respiratórias se fazem pela circulação umbilical, e não pelas vias aéreas fetais. Mecanicamente, o cordão também não conseguiria fraturar o pescoço do bebê, ele é gelatinoso.
O que pode acontecer, muito raramente, é um cordão curto e enrolado no pescoço ser apertado durante as contrações ou a movimentação fetal, e haver interrupção da circulação naquele momento. Se essa interrupção for prolongada, pode haver asfixia porque não vai mais chegar sangue para o bebê. No entanto, esse não é um evento abrupto e pode ser sinalizado precocemente pela alteração dos batimentos cardíacos fetais, uma vez que se presume que estejam sendo monitorados intraparto.
Além de raríssimo, esse evento não justifica ultrassonografia de rotina na gestação a termo e muito menos a pesquisa de circular por USG durante o trabalho de parto.
PORTANTO:
- Circulares são extremamente freqüentes, 25 a 40% dos bebês NASCEM com circulares.
- Circulares se fazem e desfazem o tempo todo, com a movimentação fetal. Exame ultrassonográfico pode mostrar circular e o bebê nascer sem, ou vice-versa.
- Não há o que fazer se for diagnosticada uma circular, a menos que se fosse interromper de imediato a gestação, o que não se justificaria, em face da maior morbidade materna e neonatal com a cesárea. Por conta de um evento raríssimo não se vai arriscar tirar um bebê prematuro ou mesmo de termo e expô-lo aos riscos de uma cesariana eletiva, que não são raros (inclusive aumento da mortalidade neonatal).
- Ultrassonografia de rotina em gestações de baixo-risco não é apoiada por evidências científicas consistentes.
- Durante o trabalho de parto a ausculta fetal pode detectar facilmente alterações da ausculta que eventualmente podem ocorrer em casos de circulares apertadas e, se forem importantes, indicam resolução da gravidez por via alta (cesariana). Durante a gravidez, não é necessário nem factível fazer monitorização fetal sem indicação. Ou alguém aí quer passar a gravidez toda acoplada a um aparelho de cardiotocografia para fazer monitorização contínua?
Texto escrito há algum tempo por Melania Amorim,Obstetra, sobre um famoso mito obstétrico: circular de cordão.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Anvisa proibe remédio contra cólica
A Agência Nacional da Vigilância Sanitária cancelou o registro do remédio Funchicórea no Brasil. O medicamento, indicado para tratar cólicas e prisão de ventre de bebês, estava no mercado há 72 anos.
A decisão saiu depois de sete anos de disputa, já que o processo para cancelamento do registro começou em 2005, segundo a Folha de S. Paulo. Para a ANVISA, o fabricante da Funchicórea não conseguiu comprovar a eficácia e segurança do remédio.
Para aliviar as cólicas dos bebês, as mães costumavam utilizar o pó nas chupetas ou mamadeiras. Ele era feito de extrato de chicória, ruibarbo, essência de funcho (erva-doce) e sacarina, um adoçante artificial.
O efeito analgésico que a Funchicória prometia nunca foi clinicamente comprovado. O que talvez fizesse com que os bebês se acalmassem com o medicamento era o gosto extremamente doce da sacarina, segundo o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, pai de Iuri, Bruna e Giovana.
O uso do adoçante artificial não é indicado para bebês e crianças, já que os pediatras desconhecem quais efeitos o uso da substância provoca nos pequenos.
Dor na barriga
Nos primeiros meses de vida, os bebês sofrem com as cólicas principalmente pela imaturidade do sistema digestivo. As dores acontecem quando os movimentos do intestino ocorrem em vários sentidos e se encontram nas alças do órgão. Estas cólicas costumam desaparecer no final do terceiro mês de vida da criança.
Até lá, é normal os pais se desesperarem com o incômodo nos pequenos. Mas existem formas de evitar e aliviar o desconforto sem o uso de medicamentos. Bebês que são alimentados exclusivamente com o leite materno costumam sofrer menos com cólicas, já que o organismo deles está mais preparado para digeri-lo, o que não acontece com leites artificiais ou fórmulas.Não há evidências comprovadas de que a alimentação da mãe influencie as cólicas dos bebês, mas é importante que ela tenha cuidado com a alimentação durante a fase de amamentação.
Para minimizar as cólicas algumas formas naturais podem ser utilizadas e sem sacarina! O contato do corpo através da massagem além de estimuladora passa a segurança que o bebê precisa para passar por essa fase. Lembre-se que o mundo é um perfeito desconhecido para o bebê e é o contato com a pele que garantirá a segurança e o seu pleno desenvolvimento. É o colo, a massagem, o aconchego que ajudarão a família a se adaptar.
Como a técnica da Shantala pode ajudar a diminuir as cólicas do bebê?
Além de minimizar o desconforto dos gases estimulando o peristaltismo do intestino, a massagem traduz um momento especial oferecendo a oportunidade dos pais terem um contato mais prolongado com o bebê. Esse carinho ajuda os pais a reforçar o vínculo afetivo e no momento da crise de cólica é essencial para o bebê sentir-se amado e protegido.
Os movimentos abdominais da Shantala auxiliam na liberação de gases e é uma ótima forma preventiva para a mamãe inibir ou minimizar a crise de cólicas. Os movimentos não ficam só na barriga, todo o corpinho do bebê é massageado, ajudando-o a relaxar, já que durante a crise toda a sua musculatura fica rígida pela agitação da dor e stress.
Na hora da Shantala, o contato tão próximo dos pais, o toque carinhoso, sentir o cheiro, a respiração e batimento do coração dos pais funcionam como um calmante natural e a criança se tranquiliza de forma natural.
Fontes:Revista Pais e Filhos
Curso Shantala,O Toque que traz Vida
A decisão saiu depois de sete anos de disputa, já que o processo para cancelamento do registro começou em 2005, segundo a Folha de S. Paulo. Para a ANVISA, o fabricante da Funchicórea não conseguiu comprovar a eficácia e segurança do remédio.
Para aliviar as cólicas dos bebês, as mães costumavam utilizar o pó nas chupetas ou mamadeiras. Ele era feito de extrato de chicória, ruibarbo, essência de funcho (erva-doce) e sacarina, um adoçante artificial.
O efeito analgésico que a Funchicória prometia nunca foi clinicamente comprovado. O que talvez fizesse com que os bebês se acalmassem com o medicamento era o gosto extremamente doce da sacarina, segundo o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, pai de Iuri, Bruna e Giovana.
O uso do adoçante artificial não é indicado para bebês e crianças, já que os pediatras desconhecem quais efeitos o uso da substância provoca nos pequenos.
Dor na barriga
Nos primeiros meses de vida, os bebês sofrem com as cólicas principalmente pela imaturidade do sistema digestivo. As dores acontecem quando os movimentos do intestino ocorrem em vários sentidos e se encontram nas alças do órgão. Estas cólicas costumam desaparecer no final do terceiro mês de vida da criança.
Até lá, é normal os pais se desesperarem com o incômodo nos pequenos. Mas existem formas de evitar e aliviar o desconforto sem o uso de medicamentos. Bebês que são alimentados exclusivamente com o leite materno costumam sofrer menos com cólicas, já que o organismo deles está mais preparado para digeri-lo, o que não acontece com leites artificiais ou fórmulas.Não há evidências comprovadas de que a alimentação da mãe influencie as cólicas dos bebês, mas é importante que ela tenha cuidado com a alimentação durante a fase de amamentação.
Para minimizar as cólicas algumas formas naturais podem ser utilizadas e sem sacarina! O contato do corpo através da massagem além de estimuladora passa a segurança que o bebê precisa para passar por essa fase. Lembre-se que o mundo é um perfeito desconhecido para o bebê e é o contato com a pele que garantirá a segurança e o seu pleno desenvolvimento. É o colo, a massagem, o aconchego que ajudarão a família a se adaptar.
Como a técnica da Shantala pode ajudar a diminuir as cólicas do bebê?
Além de minimizar o desconforto dos gases estimulando o peristaltismo do intestino, a massagem traduz um momento especial oferecendo a oportunidade dos pais terem um contato mais prolongado com o bebê. Esse carinho ajuda os pais a reforçar o vínculo afetivo e no momento da crise de cólica é essencial para o bebê sentir-se amado e protegido.
Os movimentos abdominais da Shantala auxiliam na liberação de gases e é uma ótima forma preventiva para a mamãe inibir ou minimizar a crise de cólicas. Os movimentos não ficam só na barriga, todo o corpinho do bebê é massageado, ajudando-o a relaxar, já que durante a crise toda a sua musculatura fica rígida pela agitação da dor e stress.
Na hora da Shantala, o contato tão próximo dos pais, o toque carinhoso, sentir o cheiro, a respiração e batimento do coração dos pais funcionam como um calmante natural e a criança se tranquiliza de forma natural.
Fontes:Revista Pais e Filhos
Curso Shantala,O Toque que traz Vida
terça-feira, 10 de abril de 2012
Benefícios de ter uma Doula !!!
Você sabia que, por definição, uma doula é uma mulher que oferece suporte contínuo durante o trabalho de parto e o parto? E que, de modo geral, o tipo de suporte que a doula oferece não pode ser substituído nem pelo cuidado da família e amigos, nem mesmo pelo cuidado dos profissionais de saúde que acompanham o parto (sejam eles enfermeiras, parteiras, obstetrizes ou médicos)? Muitas pessoas confundem esses papéis, mas existem inclusive estudos científicos que mostram que eles não são a mesma coisa e que os benefícios de ter uma doula no seu parto são maiores do que aqueles obtidos quando o suporte é da sua rede social ou é um profissional de obstetrícia.
Suporte contínuo significa que uma pessoa oferece apoio durante todo o trabalho de parto e parto para aquela mulher especificamente, no esquema um-a-um (uma pessoa de suporte para uma mulher). Esse tipo de suporte foi analisado em 21 estudos que avaliaram mais de 15.000 mulheres em vários lugares do mundo, para identificar se essa é uma estratégia que melhora os resultados do parto. Estes estudos observaram que ter suporte contínuo resultou nos seguintes benefícios:
*Um aumento de 8% no número de mulheres com parto vaginal espontâneo
*Uma redução de 10% na necessidade de analgesia ou anestesia de qualquer tipo durante o parto e de 7% no uso de analgesia ou anestesia regional (raquidiana ou peridural)
*Uma redução de 31% no número de mulheres que relataram ter sentimentos negativos sobre a experiência de parto
*Uma redução de 10% no número de mulheres com partos instrumentais (fórceps ou extrator a vácuo)
*Uma redução de 21% no risco de cesárea
*Uma redução de 30% no número de bebês com Apgar baixo
Outros indicadores foram avaliados, mas não foi identificado nenhum benefício adicional do suporte contínuo para eles. Alguns desses estudos avaliaram ainda se o tipo de pessoa que oferece o apoio um-a-um tem algum impacto sobre esses resultados. Ou seja, se o benefício é diferente quando esse suporte é prestado por alguém da rede social da mulher, por uma doula ou por um profissional da equipe. E é aí que a atuação da doula se diferenciou dos demais tipos de cuidador. Vejamos como!
*Uso de ocitocina
-Equipe técnica do hospital: aumento de 6%
-Doula: redução de 31%
-Pessoa da rede social: não houve benefício para esse indicador
*Parto vaginal espontâneo
-Equipe técnica do hospital: não houve benefício para esse indicador
-Doula: aumento de 12%
-Pessoa da rede social: não houve benefício para esse indicador
*Cesárea
-Equipe técnica do hospital: não houve benefício para esse indicador
-Doula: redução de 28%
-Pessoa da rede social: não houve benefício para esse indicador
*Sentimentos ou pensamentos negativos em relação ao parto
-Equipe técnica do hospital: não houve benefício para esse indicador
-Doula: redução de 34%
-Pessoa da rede social: redução de 43%
Referência: Hodnett ED, Gates S, Hofmeyr GJ, Sakala C, Weston J. Continuous support for women during childbirth. Cochrane Database of Systematic Reviews 2011, Issue 2. Art. No.: CD003766. DOI: 10.1002/14651858.CD003766.pub3.
Fonte: Núcleo Carioca de Doulas
Suporte contínuo significa que uma pessoa oferece apoio durante todo o trabalho de parto e parto para aquela mulher especificamente, no esquema um-a-um (uma pessoa de suporte para uma mulher). Esse tipo de suporte foi analisado em 21 estudos que avaliaram mais de 15.000 mulheres em vários lugares do mundo, para identificar se essa é uma estratégia que melhora os resultados do parto. Estes estudos observaram que ter suporte contínuo resultou nos seguintes benefícios:
*Um aumento de 8% no número de mulheres com parto vaginal espontâneo
*Uma redução de 10% na necessidade de analgesia ou anestesia de qualquer tipo durante o parto e de 7% no uso de analgesia ou anestesia regional (raquidiana ou peridural)
*Uma redução de 31% no número de mulheres que relataram ter sentimentos negativos sobre a experiência de parto
*Uma redução de 10% no número de mulheres com partos instrumentais (fórceps ou extrator a vácuo)
*Uma redução de 21% no risco de cesárea
*Uma redução de 30% no número de bebês com Apgar baixo
Outros indicadores foram avaliados, mas não foi identificado nenhum benefício adicional do suporte contínuo para eles. Alguns desses estudos avaliaram ainda se o tipo de pessoa que oferece o apoio um-a-um tem algum impacto sobre esses resultados. Ou seja, se o benefício é diferente quando esse suporte é prestado por alguém da rede social da mulher, por uma doula ou por um profissional da equipe. E é aí que a atuação da doula se diferenciou dos demais tipos de cuidador. Vejamos como!
*Uso de ocitocina
-Equipe técnica do hospital: aumento de 6%
-Doula: redução de 31%
-Pessoa da rede social: não houve benefício para esse indicador
*Parto vaginal espontâneo
-Equipe técnica do hospital: não houve benefício para esse indicador
-Doula: aumento de 12%
-Pessoa da rede social: não houve benefício para esse indicador
*Cesárea
-Equipe técnica do hospital: não houve benefício para esse indicador
-Doula: redução de 28%
-Pessoa da rede social: não houve benefício para esse indicador
*Sentimentos ou pensamentos negativos em relação ao parto
-Equipe técnica do hospital: não houve benefício para esse indicador
-Doula: redução de 34%
-Pessoa da rede social: redução de 43%
Referência: Hodnett ED, Gates S, Hofmeyr GJ, Sakala C, Weston J. Continuous support for women during childbirth. Cochrane Database of Systematic Reviews 2011, Issue 2. Art. No.: CD003766. DOI: 10.1002/14651858.CD003766.pub3.
Fonte: Núcleo Carioca de Doulas
Dieta durante a gravidez ?
Fazer dieta durante a gravidez pode prejudicar o bebê e você também. Dependendo do tipo de regime, você pode ficar com deficiência de ferro, de ácido fólico e de outras vitaminas e sais minerais importantes. Lembre-se de que engordar faz parte da gravidez. Comer bem e na quantidade certa é especialmente importante para grávidas de menos de 20 anos.
Mulheres que comem bem e que engordam o recomendável têm mais probabilidade de ter bebês saudáveis. Se você está comendo alimentos saudáveis e está engordando, relaxe: é isso que tem de acontecer! Quem era bem magra antes de engravidar tem mais "tolerância" para engordar.
Se você já estava acima do peso antes de engravidar, pode melhorar a qualidade da sua alimentação, eliminando guloseimas e comidas gordurosas demais e começando a fazer atividade física (sempre consultando o médico antes).
Para quem estava acima do peso, pesquisas já mostraram que não há problema em não engordar nada durante a gravidez, ou até emagrecer, pois as reservas de gordura acumuladas no seu corpo vão suprir as necessidades calóricas do bebê.
Consulte seu Nutricionista
Mulheres que comem bem e que engordam o recomendável têm mais probabilidade de ter bebês saudáveis. Se você está comendo alimentos saudáveis e está engordando, relaxe: é isso que tem de acontecer! Quem era bem magra antes de engravidar tem mais "tolerância" para engordar.
Se você já estava acima do peso antes de engravidar, pode melhorar a qualidade da sua alimentação, eliminando guloseimas e comidas gordurosas demais e começando a fazer atividade física (sempre consultando o médico antes).
Para quem estava acima do peso, pesquisas já mostraram que não há problema em não engordar nada durante a gravidez, ou até emagrecer, pois as reservas de gordura acumuladas no seu corpo vão suprir as necessidades calóricas do bebê.
Consulte seu Nutricionista
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Lista de Vantagens do Parto Humanizado
1.. Proporcionar ao seu filho a verdadeira experiência do nascer;
2.. Ter você a verdadeira experiência de dar à luz;
3.. Poder participar do nascimento do filho;
4.. Interação mãe-bebê imediata;
5.. Não TER cicatriz nem no corpo, nem no espírito;
6.. Possibilidade de dores abdominais por aderências, infinitamente menor do que em uma cesariana.
7.. Risco de hemorragias e infecções reduzido;
8.. Recuperação pós-parto praticamente imediata;
9.. BEBÊ recebe um aviso biológico de que sua hora de nascer está chegando e, portanto, prepara-se melhor para esse momento, vindo ao mundo com menos problemas de adaptação;
10.. Fica-se muito menos tempo no hospital, acarretando menos custos financeiros e emocionais;
11.. Acarreta menos riscos físicos e emocionais para mãe e bebê;
12.. A dor das contrações é muito menor do que as dores contínuas por pelo menos 2 ou 3 meses de um pós parto cirúrgico;
13.. É mais ecológico, pois dispensa todo o aparato moderno descartável que emporcalha o planeta;
14.. Menor índice de depressão pós-parto;
15.. Conexão espiritual com todas as nossas ancestrais;
16.. Oportunidade de um orgasmo indescritível e transcendental;
17.. Poder olhar seu filho olho-no-olho nos primeiros minutos de existência dele e perceber uma luminosidade ao seu redor;
18.. Poder cantar as glórias de ser uma mulher que confia em seu corpo e na fisiologia do parto;
19.. Ser um exemplo positivo pra mudar o paradigma tecnocrático vigente;
20.. Sentir-se ativa no processo;Para quem tem seu filho em casa existem mais vantagens ainda!!
21.. Não ver seu bebê nas mãos de um monte de gente antes de chegar no seu colo;
22.. Saber que ele nunca vai ser 'roubado';
23.. Seu bebê nunca vai ser alimentado com fórmula (mamadeira);
24.. Risco de infecção hospitalar 0%;
25.. Não ser confinada em uma cama e poder ir onde desejar;
26.. Poder comer e beber à vontade ao seu gosto tudo o q quiser;
27.. Poder ficar sozinha e no seu canto até quando desejar ter companhia e ajuda;
28.. Poder ficar na posição que desejar: em pé, deitada, andando, de cócoras, de quatro, pendurada na rede ou no abajur!;
29.. Estar na sua cama confortável com seu parceiro e providenciar algumas carícias pra acelerar o parto;
30.. Não ser monitorada por máquinas;
31.. Não ter o cordão umbilical cortado antes do tempo;
32.. Poder promover o silêncio e o escurinho necessário ao momento mágico;
33.. Não ser coagida à uma cesárea!;
34.. Nunca ter sua veia perfurada pra 'soro' ou outras drogas sem sua permissão;
35.. E, é claro, não ter os efeitos colaterais dos mesmos no seu corpo ou do seu bebê;
36.. Em caso de VBAC, você vai ter certeza que VAI SER UM VBAC mesmo!!
37.. Não precisar sair do seu 'porto seguro' para ir à uma instituição hospitalar, principalmente de madrugada!;
38.. Poder ir ao banheiro sem pedir permissão;
39.. Poder usar suas próprias roupas ou nenhuma!;
40.. Ter somente quem você deseja por perto;
41.. Fazer o que desejar com sua placenta: comer, usar como adubo para árvores, etc...
42.. Não ter avaliação de colo uterino depois do parto;
43.. Não ter ninguém te falando para tomar vitaminas, por está com cara de atropelada (depois de ficar a noite inteira em TP, alguém fica pronta pra uma festa?)
44.. "Vacinação/Imunização" natural no momento da passagem do bebê pelo canal vaginal. Explico: o bebê vive por nove meses em um ambiente estéril e, ao nascer de parto normal, recebe anticorpos da mãe. Assim ele já chega ao mundo imunizado. Já com a cesariana o bebê passa de um ambiente estéril para as mãos dos médicos etc., sem essa proteção natural da mãe...
45.. A compressão do canal vaginal espreme o bebê, mal comparando, como uma bucha, sai líquido pelos ouvidos, narinas. Ele já nasce sequinho, pronto para respirar.
46.. Psicólogos afirmam que o "trabalho" de parto é um processo de esforço importante para o bebê, um despertar de traços como perseverança, garra, vontade. O bebê não é passivo no parto normal, é ativo.
47.. O processo do parto desperta uma cadeia de reações hormonais (é o bebê que manda mensagens para o cérebro da mãe, e este desencadeia as reações hormonais do trabalho de parto) responsáveis pela descida do leite, pela diminuição do tamanho do útero para que volte ao normal e outros tantos efeitos. É um processo perfeito.
48.. A capacidade de entrar em contato com nossos medos e dores é trabalhada. Vivemos num tempo em que isso é visto como indesejável e há toda sorte de artifícios para se evitar o medo e a dor. Só que essa fuga trouxe para as pessoas apenas inabilidade, porque os sentimentos dolorosos não deixaram de existir na vida de ninguém.
49.. A maturação final do pulmão do bebê acontece durante o processo de trabalho de parto.
50.. Num parto normal você se conecta com as energias da natureza. Sabe o que isso significa? Não? Talvez tenhas que passar por esta experiência.
Por Dr. Ricardo Jones (obstetra, ginecologista e homeopata)
segunda-feira, 2 de abril de 2012
As Curiosidades da Partolândia !
Curiosidades da Partolândia I:
Não existe dilatação de “5 dedos”. A dilatação se mede com 1 dedo, 2 dedos e a partir disso são centímetros, pois não dá para colocar 3 dedos, 4 dedos.. até dá, mas não é bonito. Então a dilatação vai em 1 dedo, 2 dedos, 3 cm, 4 cm… até 10 cm.
Curiosidades da Partolândia II:
O que dilata é o colo do útero, aquela estrutura que fecha do útero e mantem o bebê lá dentro por 9 meses. É lá que a gente mede a dilatação. Depois disso, no canal do parto, vem só tecido elástico, que não precisa dilatar para o nascimento, mas sim “esticar”.
Curiosidades da Partolândia III:
Quando a bolsa se rompe, o bebê continua produzindo líquido amniótico através da urina, e sua cabecinha faz uma “rolha” que veda o colo do útero provisoriamente. Assim, ele sempre terá líquido amniótico ao seu redor! Não à toa que um bebê que nasce com bolsa rompida há muito tempo, frequentemente ainda vem numa torrente de água!
Curiosidades da Partolândia IV:
Não existe bebê que ficou mal porque “bebeu água do parto” ou porque “engoliu mecônio”. Bebês bebem água do parto durante metade da gestação, o tempo todo. E o mecônio é uma substância estéril e sem risco para o tubo digestivo. O perigo é a aspiração profunda de mecônio, porque obstrui os alvéolos. Já o líquido aspirado não chega a ser um problema importante.
Curiosidades da Partolândia V:
Todos os bebês nascem roxos, porque dentro do útero eles vivem o tempo todo com essa cor, sendo o útero um ambiente de baixa oxigenação. Só quando nasce e respira é que ele vai começar a ficar cor de rosa aos poucos. Portanto quando disserem “você passou da hora, tanto que nasceu roxo na cesárea”, desconfie do 171 obstétrico. Bebês nascem roxos, todos!
Curiosidades da Partolândia VI:
Todos os bebês têm algum nível de icterícia fisiológica, aquele amarelo na pele e olhos. Eles nascem com excesso de hemáceas, que ao serem degradadas produzem a bilirrubina, substância amarela. Aos poucos o fígado metaboliza e a cor da pele vai voltando ao normal. São raríssimos os casos de icterícia patológica que requerem banho de luz. A imensa maioria dos bebês internados nas UTIs neonatais privadas estão lá ajudando a pagar o equipamento, só isso.
Curiosidades da Partolândia VII:
O cordão umbilical não precisa ser cortado em nenhum momento específico. Se a família quiser, pode esperar a hora do banho da mãe, ou da pesagem do bebê. Se o bebê nasce na rua ou em casa, é para deixar o cordão ligado. O cordão não faz mal ao bebê! Não tenha pressa!
Curiosidades da Partolândia VIII:
A gravidez humana dura EM MÉDIA 38 semanas a partir da concepção ou 40 semanas a partir da última menstruação. Quando falamos que a gestante está de 28 semanas, estamos contando da menstruação. Se fôssemos falar a partir da concepção, diríamos 26 semanas. A contagem em mês é artificial e aleatória. Com 28 semanas tem gente que chama de 7 meses, tem gente que chama de 6 meses, tem gente que chama de 6,5 meses. Contagem em meses não serve para nada.
Curiosidades da Partolândia IX:
Apgar é uma nota que se dá ao bebê quando ele nasce. Não precisa fazer nada, só observar o bebê. A primeira nota se dá com 1 minuto de vida e não tem significado algum. A segunda nota se dá com 5 minutos de vida e diz mais ou menos as condições do recém nascido naquele momento. Qualquer nota acima de 7 no quinto minuto já é uma nota ótima. A nota do primeiro minuto não é levada em consideração em nenhum tipo de levantamento. É só para divertir a audiência.
Curiosidades da Partolândia X:
A medida do comprimento do recém nascido não serve para nada, o bebê sempre está encolhido, então não dá para medir. Só serve para a diversão da galera, e não entra em nenhum levantamento de saúde. Nem entra na DNV, declaração de nascido vivo. É que nem medir o bíceps de um menino de 8 anos para saber se ele é forte. Se 3 pessoas medirem o recém nascido, teremos 3 medidas diferentes. A única medida que tem função é o peso.
Curiosidades da Partolândia XI:
O cordão umbilical é preenchido de uma geléia elástica que faz com que ele seja praticamente “incomprimível”, mantendo assim os vasos sanguíneos bem protegidos. Por isso que em situações normais, circulares de cordão (seja quantas forem), não tem qualquer significado!
Curiosidades da Partolândia XII:
Na imensa maioria das situações, quem determina a entrada em trabalho de parto é o bebê. Quando seu pulmão (último órgão a amadurecer) fica pronto, começa a produzir surfactante, que cai no líquido amniótico e provoca uma reação em cadeia que faz a mulher entrar em trabalho de parto. Portanto quando a mulher não está em trabalho de parto significa que o bebê não está maduro, simples assim. Para entrar em trabalho de parto, não adianta escalda pé, acupuntura, comida apimentada e escrever cartas. O que adianta é pedir pro bebê produzir logo um pouco de surfactante!
Texto escrito pela Ana Cristina Duarte, obstetriz que atua em São Paulo.
Não existe dilatação de “5 dedos”. A dilatação se mede com 1 dedo, 2 dedos e a partir disso são centímetros, pois não dá para colocar 3 dedos, 4 dedos.. até dá, mas não é bonito. Então a dilatação vai em 1 dedo, 2 dedos, 3 cm, 4 cm… até 10 cm.
Curiosidades da Partolândia II:
O que dilata é o colo do útero, aquela estrutura que fecha do útero e mantem o bebê lá dentro por 9 meses. É lá que a gente mede a dilatação. Depois disso, no canal do parto, vem só tecido elástico, que não precisa dilatar para o nascimento, mas sim “esticar”.
Curiosidades da Partolândia III:
Quando a bolsa se rompe, o bebê continua produzindo líquido amniótico através da urina, e sua cabecinha faz uma “rolha” que veda o colo do útero provisoriamente. Assim, ele sempre terá líquido amniótico ao seu redor! Não à toa que um bebê que nasce com bolsa rompida há muito tempo, frequentemente ainda vem numa torrente de água!
Curiosidades da Partolândia IV:
Não existe bebê que ficou mal porque “bebeu água do parto” ou porque “engoliu mecônio”. Bebês bebem água do parto durante metade da gestação, o tempo todo. E o mecônio é uma substância estéril e sem risco para o tubo digestivo. O perigo é a aspiração profunda de mecônio, porque obstrui os alvéolos. Já o líquido aspirado não chega a ser um problema importante.
Curiosidades da Partolândia V:
Todos os bebês nascem roxos, porque dentro do útero eles vivem o tempo todo com essa cor, sendo o útero um ambiente de baixa oxigenação. Só quando nasce e respira é que ele vai começar a ficar cor de rosa aos poucos. Portanto quando disserem “você passou da hora, tanto que nasceu roxo na cesárea”, desconfie do 171 obstétrico. Bebês nascem roxos, todos!
Curiosidades da Partolândia VI:
Todos os bebês têm algum nível de icterícia fisiológica, aquele amarelo na pele e olhos. Eles nascem com excesso de hemáceas, que ao serem degradadas produzem a bilirrubina, substância amarela. Aos poucos o fígado metaboliza e a cor da pele vai voltando ao normal. São raríssimos os casos de icterícia patológica que requerem banho de luz. A imensa maioria dos bebês internados nas UTIs neonatais privadas estão lá ajudando a pagar o equipamento, só isso.
Curiosidades da Partolândia VII:
O cordão umbilical não precisa ser cortado em nenhum momento específico. Se a família quiser, pode esperar a hora do banho da mãe, ou da pesagem do bebê. Se o bebê nasce na rua ou em casa, é para deixar o cordão ligado. O cordão não faz mal ao bebê! Não tenha pressa!
Curiosidades da Partolândia VIII:
A gravidez humana dura EM MÉDIA 38 semanas a partir da concepção ou 40 semanas a partir da última menstruação. Quando falamos que a gestante está de 28 semanas, estamos contando da menstruação. Se fôssemos falar a partir da concepção, diríamos 26 semanas. A contagem em mês é artificial e aleatória. Com 28 semanas tem gente que chama de 7 meses, tem gente que chama de 6 meses, tem gente que chama de 6,5 meses. Contagem em meses não serve para nada.
Curiosidades da Partolândia IX:
Apgar é uma nota que se dá ao bebê quando ele nasce. Não precisa fazer nada, só observar o bebê. A primeira nota se dá com 1 minuto de vida e não tem significado algum. A segunda nota se dá com 5 minutos de vida e diz mais ou menos as condições do recém nascido naquele momento. Qualquer nota acima de 7 no quinto minuto já é uma nota ótima. A nota do primeiro minuto não é levada em consideração em nenhum tipo de levantamento. É só para divertir a audiência.
Curiosidades da Partolândia X:
A medida do comprimento do recém nascido não serve para nada, o bebê sempre está encolhido, então não dá para medir. Só serve para a diversão da galera, e não entra em nenhum levantamento de saúde. Nem entra na DNV, declaração de nascido vivo. É que nem medir o bíceps de um menino de 8 anos para saber se ele é forte. Se 3 pessoas medirem o recém nascido, teremos 3 medidas diferentes. A única medida que tem função é o peso.
Curiosidades da Partolândia XI:
O cordão umbilical é preenchido de uma geléia elástica que faz com que ele seja praticamente “incomprimível”, mantendo assim os vasos sanguíneos bem protegidos. Por isso que em situações normais, circulares de cordão (seja quantas forem), não tem qualquer significado!
Curiosidades da Partolândia XII:
Na imensa maioria das situações, quem determina a entrada em trabalho de parto é o bebê. Quando seu pulmão (último órgão a amadurecer) fica pronto, começa a produzir surfactante, que cai no líquido amniótico e provoca uma reação em cadeia que faz a mulher entrar em trabalho de parto. Portanto quando a mulher não está em trabalho de parto significa que o bebê não está maduro, simples assim. Para entrar em trabalho de parto, não adianta escalda pé, acupuntura, comida apimentada e escrever cartas. O que adianta é pedir pro bebê produzir logo um pouco de surfactante!
Texto escrito pela Ana Cristina Duarte, obstetriz que atua em São Paulo.
Seis razões para esperar 6 meses para introduzir sólidos
1. O intestino do bebe precisa estar desenvolvido
Os intestinos são a parte do corpo que filtra, peneirando as substâncias potencialmente perigosas e permitindo os nutrientes saudaveis. Nos primeiros meses, esse sistema de filtracao é imaturo. Entre 4-6 meses o revestimento interno do intestino do bebê passa por um processo de desenvolvimento chamado fechamento, onde o revestimento se torna mais seletivo sobre o que pode ou não passar. Para prevenir que comidas potencialmente alergênicas entrem na corrente sanguinea, os intestinos maturando secretam IgA , uma proteína imunoglobulina que age como uma proteção, recobrindo os intestinos e prevenindo a passagem de alérgenos perigosos. Nos primeiros meses, a produção de IgA é baixo (embora haja muito IgA no leite materno), e é mais fácil assim para que potenciais alergenos entrem no organismo do bebê. Uma vez que moléculas de comidas entram no sangue, o sistema imune pode produzir anticorpos contra aquela comida, produzindo uma alergia ao alimento. Por volta de 6-7 meses de idade, os intestinos do bebê estao maduros e capazes de filtrar os alergenos mais ofensivos. Por isso que é tão importante esperar a introducao de alimentos sólidos particularmente se existe uma historia de alergia alimentar na familia do bebê, o que demonstra uma tendência do bebê desenvolver alergias também, e prestar muita atenção quando oferecer os alimentos aos quais outros membros da familia sao alérgicos.
2. Bebês jovens tem reflexo de propulsão da língua
Nos primeiros 4 meses, a língua tem um reflexo de propulsão para proteger os bebês contra engasgo.
Quando qualquer substância incomum é colocada na língua, automaticamente empurra para fora e não para dentro. Entre 4-6 meses de idade esse reflexo diminue gradualmente, dando ao primeiro cereal ou fruta uma chance de entrar no estômago e não ser rejeitado pelo reflexo da língua. Não somente essa parte inicial do trato digestivo (língua, boca) não está pronta para sólidos, como também a parte final (estômago e intestinos) tambem não estão "prontos".
3. O mecanismo de engolir do bebê é imaturo
Outra razão para não ter pressa na introdução de alimentos sólidos é que a língua e o mecanismo de engolir podem não estar prontos para funcionar juntos.
Dê uma colher de papinha a um bebê com menos de 4 meses, e ele vai mover essa comida ao acaso em sua boca, empurrando um pouco da papinha de volta a faringe onde é engolida, um pouco vai para espaços grandes entre as bochechas e gengivas, um pouco vai pra frente entre lábios e fora para o queixo. Ou seja, o bebê não tem um bom controle da mastigação e a direção para engolir, o que vai ser desenvolvido entre 4-5 meses de idade. Nessa fase o bebê desenvolve a habilidade de mover a comida do começo da boca para o fundo ao invés de deixar a comida flutuar em todo lugar e cuspir boa parte disso. Antes dos 4 meses de idade, o mecanismos de engolir do bebe é feito para trabalhar com sugar, mas não mastigar.
4. Bebês precisam ser capazes de sentar
Nos primeiros meses, os bebês associam comida com carinho. Alimentar-se é uma interação intima, e bebês frequentemente associam o ritual de comer com pegar no sono nos braços ou no peito da mae. A mudança de um peito suave e morno para uma colher fria e dura, pode não ser benvinda com uma boca aberta. Dar papinhas ao bebe é uma maneira mais mecânica e menos íntima de "entregar" comida. Requere que o bebê se sente num cadeirão de comer, uma habilidade que a maioria dos bebês desenvolvem por volta de 5-7 meses. Segurar um bebê na posição tradicional de mamar nao é a melhor maneira de introduzir papinhas, porque seu bebê vai achar que vai ser amamentado (ou tomar mamadeira) e vai achar que algo esta errado e vai provavelmente rejeitar a comida.
5. Bebês novos não são capazes de mastigar
Dentes raramente aparecem antes de 6-7 meses, outra evidência forte de que os bebês muito novinhos são designados para sugar e não mastigar. Nos estágios pré-dentes, entre 4-6 meses, bebês tendem a babar, e a saliva que ele baba é rica em enzimas, que ajudarão a digerir as comidas sólidas que virão em breve.
6. Bebês com mais de 6 meses gostam de imitar pais
ou quem cuida deles:
Por volta dos 6 meses de idade, bebês gostam de imitar o que veem. Eles veem você comer um legume e desfrutar com isso. Eles querem pegar um garfo e fazer o mesmo.
Traduzido por Andréia Mortesen do artigo do dr. Sears:6 reasons to delay introducing solid food
http://www.askdrsears.com/topics/feeding-infants-toddlers/starting-solids/6-reasons-delay-introducing-solid-food
Os intestinos são a parte do corpo que filtra, peneirando as substâncias potencialmente perigosas e permitindo os nutrientes saudaveis. Nos primeiros meses, esse sistema de filtracao é imaturo. Entre 4-6 meses o revestimento interno do intestino do bebê passa por um processo de desenvolvimento chamado fechamento, onde o revestimento se torna mais seletivo sobre o que pode ou não passar. Para prevenir que comidas potencialmente alergênicas entrem na corrente sanguinea, os intestinos maturando secretam IgA , uma proteína imunoglobulina que age como uma proteção, recobrindo os intestinos e prevenindo a passagem de alérgenos perigosos. Nos primeiros meses, a produção de IgA é baixo (embora haja muito IgA no leite materno), e é mais fácil assim para que potenciais alergenos entrem no organismo do bebê. Uma vez que moléculas de comidas entram no sangue, o sistema imune pode produzir anticorpos contra aquela comida, produzindo uma alergia ao alimento. Por volta de 6-7 meses de idade, os intestinos do bebê estao maduros e capazes de filtrar os alergenos mais ofensivos. Por isso que é tão importante esperar a introducao de alimentos sólidos particularmente se existe uma historia de alergia alimentar na familia do bebê, o que demonstra uma tendência do bebê desenvolver alergias também, e prestar muita atenção quando oferecer os alimentos aos quais outros membros da familia sao alérgicos.
2. Bebês jovens tem reflexo de propulsão da língua
Nos primeiros 4 meses, a língua tem um reflexo de propulsão para proteger os bebês contra engasgo.
Quando qualquer substância incomum é colocada na língua, automaticamente empurra para fora e não para dentro. Entre 4-6 meses de idade esse reflexo diminue gradualmente, dando ao primeiro cereal ou fruta uma chance de entrar no estômago e não ser rejeitado pelo reflexo da língua. Não somente essa parte inicial do trato digestivo (língua, boca) não está pronta para sólidos, como também a parte final (estômago e intestinos) tambem não estão "prontos".
3. O mecanismo de engolir do bebê é imaturo
Outra razão para não ter pressa na introdução de alimentos sólidos é que a língua e o mecanismo de engolir podem não estar prontos para funcionar juntos.
Dê uma colher de papinha a um bebê com menos de 4 meses, e ele vai mover essa comida ao acaso em sua boca, empurrando um pouco da papinha de volta a faringe onde é engolida, um pouco vai para espaços grandes entre as bochechas e gengivas, um pouco vai pra frente entre lábios e fora para o queixo. Ou seja, o bebê não tem um bom controle da mastigação e a direção para engolir, o que vai ser desenvolvido entre 4-5 meses de idade. Nessa fase o bebê desenvolve a habilidade de mover a comida do começo da boca para o fundo ao invés de deixar a comida flutuar em todo lugar e cuspir boa parte disso. Antes dos 4 meses de idade, o mecanismos de engolir do bebe é feito para trabalhar com sugar, mas não mastigar.
4. Bebês precisam ser capazes de sentar
Nos primeiros meses, os bebês associam comida com carinho. Alimentar-se é uma interação intima, e bebês frequentemente associam o ritual de comer com pegar no sono nos braços ou no peito da mae. A mudança de um peito suave e morno para uma colher fria e dura, pode não ser benvinda com uma boca aberta. Dar papinhas ao bebe é uma maneira mais mecânica e menos íntima de "entregar" comida. Requere que o bebê se sente num cadeirão de comer, uma habilidade que a maioria dos bebês desenvolvem por volta de 5-7 meses. Segurar um bebê na posição tradicional de mamar nao é a melhor maneira de introduzir papinhas, porque seu bebê vai achar que vai ser amamentado (ou tomar mamadeira) e vai achar que algo esta errado e vai provavelmente rejeitar a comida.
5. Bebês novos não são capazes de mastigar
Dentes raramente aparecem antes de 6-7 meses, outra evidência forte de que os bebês muito novinhos são designados para sugar e não mastigar. Nos estágios pré-dentes, entre 4-6 meses, bebês tendem a babar, e a saliva que ele baba é rica em enzimas, que ajudarão a digerir as comidas sólidas que virão em breve.
6. Bebês com mais de 6 meses gostam de imitar pais
ou quem cuida deles:
Por volta dos 6 meses de idade, bebês gostam de imitar o que veem. Eles veem você comer um legume e desfrutar com isso. Eles querem pegar um garfo e fazer o mesmo.
Traduzido por Andréia Mortesen do artigo do dr. Sears:6 reasons to delay introducing solid food
http://www.askdrsears.com/topics/feeding-infants-toddlers/starting-solids/6-reasons-delay-introducing-solid-food
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